|  | Justino José  de Santana
          nasceu em Aramary, município de Alagoas, no estado da Bahia, no dia
          12 de dezembro de 1878. Fez os estudos primários numa escola local,
          freqüentando em seguida o curso secundário. Em 1898, ao completar
          vinte anos, entrou para o seminário arquidiocesano de Salvador da
          Bahia. Após o curso de filosofia e teologia, ordenou-se sacerdote no
          dia 1° de novembro de 1904. Foi nomeado em seguida vigário de Saúde
          de Jacobino, e depois transferido para a paróquia de Barracão e
          Nazaré. 
 Em 1912 foi promovido para a freguesia da Rua dos Passos em Salvador.
          Passou depois para a paróquia de Canavieira, mais tarde incluída na
          diocese de Ilhéus. Em Canavieiras, no litoral baiano, procurou também
          desenvolver o apostolado da imprensa, fundando e mantendo o periódico
          "A Verdade'". Foi aí que recebeu em 24 de julho de 1924 o
          anúncio de sua eleição para bispo de Juiz de Fora. A sagração
          episcopal de Dom Justino ocorreu no convento dos franciscanos do Rio
          de Janeiro, no dia 20 de Janeiro de 1925. Após um Colapso Cardíaco,
          veio a óbito no dia 9 de junho de 1958, seu corpo foi sepultado no
          mausoléu que fica embaixo do Altar-mor da Catedral de Juiz de Fora.
 
            Suas principais realizações:
 1º de março de 1926: criação do Seminário Diocesano Santo Antônio,
            em frente à Academia de Comércio.
 
 1º de março maio de a 1926: criação do jornal "O Lampadário";
 
 05 de junho de 1928: lançamento da pedra fundamental do novo prédio
            para os Seminário Santo Antônio, agora na Avenida Barão do Rio
            Branco, n° 4516.
 
 15 de abril de 1929: lançamento da pedra fundamental da Capela do
            Seminário.
 
 De 23 a 25 de maio de 1950: realização do primeiro Sínodo
            Diocesano de Juiz de Fora, com o objetivo de promover medidas
            vantajosas à vida religiosa da diocese.
 
 Lançamento, entre os anos de 1940 à 1957, do Livro de Ouro dos
            Benfeitores da Futura Catedral de Juiz de Fora, o qual consta de 371
            assinaturas, com valores que variam entre 1.000.000,00 e 1.000,000
            contos de Réis.
 
 Em 1933: fundação do Patronato São José, que ensinava aos jovens
            as técnicas agrícolas, com o objetivo de fixar o homem no campo.
 
 19 de março de 1936: inauguração do Patronato São José.
 
 De 14 a 18 de junho de 1938: realização do I Congresso Eucarístico
            Diocesano, com o objetivo de preparar os fiéis para a celebração
            do III Congresso Eucarístico Nacional, em Pernambuco.
 
 27 de maio de 1950: realização do II Congresso Eucarístico
            Diocesano, em comemoração do Centenário da Cidade de Juiz de
            Fora.
 
 1950: participou da declaração do Dogma da Assunção de Nossa
            Senhora.
 
 18 de março de 1953: recebeu para Bispo Auxiliar Dom Othon Mota, o
            qual permaneceu na diocese até o ano de 1956.
 
 9 de novembro de 1957: recebeu como Bispo Coadjutor Dom Geraldo
            Maria de Morais Penido.
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